Leitura Simultânea de Textos - 5ª semana

"Amar seu ofensor é uma questão de natureza.

Ninguém pode dar aquilo que não possui."

...  refletindo sobre a natureza humana:

Texto: O monge e o escorpião

Um monge e seus discípulos iam por uma estrada e, quando passavam por uma ponte, viram um escorpião sendo arrastado pelas águas. O monge correu pela margem do rio, meteu-se na água e tomou o bichinho na mão. Quando o trazia para fora, o bichinho o picou e, devido à dor, o homem deixou-o cair novamente no rio. Correu então pela margem, apanhou um ramo de árvore, entrou novamente no rio, colheu o escorpião e o salvou. Ao voltar para a estrada, seus discípulos, que haviam assistido a tudo, o receberam perplexos e penalizados. Um deles disse:

– Mestre, deve estar doendo muito! Por que foi salvar esse bicho ruim e venenoso?

Outro comentou:

– Devia ter deixado que o escorpião se afogasse! Seria um a menos! Veja como ele respondeu à sua ajuda! Picou a mão que o salvara! Não merecia sua compaixão!

O monge ouviu tranquilamente os comentários e respondeu:

– O escorpião agiu conforme a natureza dele e eu de acordo com a minha.

(Leitura feita no dia 24/08 com todos os funcionários e alunos da escola)

Redação e Produção: POIE Keiko

Valeu Professora Fernanda !!!!

O Concurso "Valeu Professor" foi promovido pela PMSP com o objetivo de revelar novos talentos literários entre os professores da rede; poesias, contos e crônicas foram os gêneros escolhidos para as obras a serem produzidas pelos educadores.

O resultado do concurso foi divulgado no dia 12 de agosto, na Bienal do Livro. Foram 49 vencedores que assinam as 40 poesias, 8 crônicas e os 5 contos que farão parte do livro  Eu me lembro: Crônicas, contos e poesia.

O Nilo Peçanha "participou do concurso" representado pela professora Fernanda Zampieri, 2º ano A,  com a poesia Memórias presentes sendo uma das vencedoras do Concurso; mais um motvo de orgulho para a nossa escola que a cada dia descobre novos talentos do Nilo ...

Memórias presentes

                              Eu me lembro...
                              Daquilo que me dá saudade
                              Daquilo que a saudade não pode me dar
                              Dos tempos em que a terra impregnava nas mãos
                              Vestia-me de alegria
                              Sem medo de me sujar


                              Não sei se o tempo passou
                              Ou se mal passou o tempo
                              Só sei que a vida parou
                              Num só momento


                              No que fugiu de mim
                              No que deixei para fazer
                              Quando sorri para não sofrer
                              Quando sofri para não dizer
                              Simplesmente Verdades


                              Quando via a vida leve
                              Tão pesada!


                               Impetuosos Tambores
                               Silenciando o desespero


                               Intensamente
                               Verdades
                               Saudades
                               Desespero
                               Eu me lembro....

                                                                            Nanda Frias
                                                          (diretos autorias pertencente à PMSP)

Saiba um pouco mais da professora Fernanda assistindo ao vídeo:

Valeu professora Fernanda!

Estamos orgulhosos de ter você como professora da EMEF Pres. Nilo Peçanha; 

um exemplo para os alunos do Nilo.

Redação e Produção: POIE Keiko

Leitura Simultânea de Textos - 4ª semana

Cultuando a Paz no Nilo: 
 Refletindo na escola sobre a generosidade e a cooperação

O leão e o ratinho

Um leão estava dormindo e acordou com as cócegas que um ratinho lhe fazia ao correr no seu focinho. Com terrível rugido, o leão agarrou o importuno e  ia devorá-lo, quando o ratinho disse:
- Por favor, poupe minha vida! Eu saberei retribuir a sua generosidade!
O rei dos animais achou graça da pretenção do insignificante ratinho. Como é que um camundongo tão pequeno poderia fazer alguma coisa em favor em favor de uma fera tão poderosa? Achou tanta graça que soltou o infeliz.
Tempos depois, o leão caiu numa rede amada pelos caçadores e alí se debatia quando chegou o ratinho, atraído pelos rugidos.
Espere um pouco. - disse o ratinho.
E, roendo as malhas da rede, libertou o leão.

"Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende  oque ensina."

(Cora Coralina)

Redação e Produção: POIE: Keiko

Leitura Simultânea de Textos - 3ª semana

Realizada no dia 11/08, a leitura do texto "A Ponte" proporcionou na escola um momento de reflexão sobre temas importantes nas relações: dialogar, escutar e perdoar são ações que devemos exercitar no nosso dia-a-dia para que possamos conviver de maneira mais harmonioza.

       "A Ponte"

Conta-se que, certa vez, dois irmãos que moravam em fazendas vizinhas, separadas apenas por um riacho, acabaram brigando.

Foi a primeira grande desavença em toda uma vida trabalhando lado a lado, repartindo as ferramentas e cuidando um do outro.

Durante anos, ao final de cada dia, eles haviam percorrido uma estrada estreita e muito comprida que seguia ao longo de um rio, para poder atravessá-lo e desfrutar um da companhia do outro. Apesar do cansaço, faziam a caminhada com prazer, pois se amavam muito.

Mas agora tudo havia mudado. O que tinha começado com um pequeno mal-entendido, acabou numa briga feia, com palavras ríspidas, e os irmãos não queriam mais nem ouvir falar no nome do outro.

Certo dia, logo cedo, chegou á casa do irmão mais velho um homem com uma caixa de ferramentas de carpinteiro na mão.

- Estou procurando trabalho - disse ele - talvez você tenha um pequeno serviço que eu possa executar.

- Sim! - disse o fazendeiro - Claro que tenho trabalho para você. Está vendo aquela fazenda além do riacho? É do meu vizinho. Na realidade, é do meu irmão mais novo. Nós brigamos e não posso mais suportá-lo. Pois bem, quero que você construa uma cerca bem alta ao longo do rio para que eu não precise mais vê-lo. Use aquela madeira ali perto do celeiro.

- Acho que entendi a situação - disse o carpinteiro. Mostre-me onde estão a pá e os pregos que certamente farei um trabalho que o deixará satisfeito.

Como precisava ir à cidade, o irmão mais velho deixou o carpinteiro trabalhando e partiu. Já anoitecia quando o fazendeiro voltou, e seus olhos não podiam acreditar no que viam. Em vez da cerca, havia uma ponte que ligava as duas margens do riacho. Era realmente um belo trabalho, mas o fazendeiro ficou enfurecido e falou:

- Você foi muito atrevido construindo essa ponte depois de tudo que lhe contei.

Porém as surpresas não haviam terminado. Seu irmão vinha atravessando a ponte correndo, e ao chegar perto foi logo dizendo:

- Quando eu vi essa ponte, senti que sou um idiota por ter brigado com você. Me perdoa, mano.

O irmão mais velho ficou alguns instantes imóvel, emocionado; em seguida, abriu os braços, correu na direção do outro e abraçaram-se chorando.

O carpinteiro estava partindo com sua caixa de ferramentas quando o irmão que o contratou pediu-lhe emocionado:

- Espere! Fique conosco mais alguns dias.

O carpinteiro respondeu:

- Eu adoraria ficar, mas tenho muitas outras pontes para construir.

"Aquele que não pode perdoar destrói a ponte sobre a qual ele mesmo deve passar."

(George Herbert)

. Confira no vídeo abaixo como se desenvolveu a atividade com a turma do 1º ano C:

Redação e Produção: POIE Keiko

Prova da Cidade

Aconteceu nos dias 3 e 4 de agosto.

   Mais um ano nossa escola participa da Prova Cidade. Esta avaliação nos ajuda a perceber no que precisamos melhorar e em que avançamos. Atualmente já superamos problemas graves de alfabetização, agora nossa meta é alcançar maior qualidade na leitura e escrita em todas as disciplinas.

Redação e Produção: POIE Keiko

Leitura simultânea de textos: 2ª semana

Aconteceu hoje na escola. Todos, alunos, professores, equipe técnica e demais funcionários pararam para fazer a leitura, trocar impresõeses e experiências sobre a temática que o texto nos leva a refletir: Julgamento.

Texto: Janela suja

      O jovem casal mudou-se para um bairro muito tranquilo. Na primeira manhã que passavam em sua nova casa, enquanto tomavam café, a mulher, olhando através da janela a vizinha pendurando lençóis lavados no varal, comentou com o marido:
- Olhe só que lençóis sujos ela está pendurando no varal! Está precisando usar mais sabão. Dá vontade de ir lá e ensinar a ela como se lava roupa.
      Essa mesma cena se repetiu mais algumas vezes até que, um dia, a mulher disse ao marido:
- Olha só, acho que nossa vizinha aprendeu a lavar roupa. Os lençóis dela estão branquinhos.
      O marido, olhando com ironia para a esposa, disse:
- Não meu bem. Você está vendo os lençóis alvinhos porque hoje de manhã levantei mais cedo e lavei os vidros da nossa janela. Não eram os lençóis dela que estavam mal lavados. Era a nossa vidraça que estava suja.


"Manitou, não me deixes julgar um homem, sem que eu tenha andado duas luas com suas sandálias"

(Prece de um índio Navajo)

Redação e Produção: POIE Keiko

OBA!! AGORA VAMOS AO PLANETÁRIO!!!

Foi reagendado o passeio ao Planetário para os alunos do 4ºA, 4ºB e 4ºC. Essa visita está sendo muito esperada pelos alunos. Ela será dia 12/08/2010 às 7h00.

Eles terão a oportunidade de conhecer um lugar mágico e muito educativo.

Lá estarão visíveis todos os planetas e estrelas do Sistema Solar através de imagens captadas do telescópio espacial Hubble e dos satélites da Nasa, entre outras possibilidades. A cúpula interna tornou-se uma grande tela de projeção e o espectador tem a sensação de estar mais próximo ao céu, tornando as sessões didáticas e divertidas.

Vamos lá pessoal!!! Aproveitem bastante...