Experiência
de Habilitação Neuropsicológica em sala de aula, trabalho apresentado no CONGRESSO
INTERNACIONAL DE NEUROPSICOLOGIA E EDUCAÇÃO - RUSSIA/2017
O Brincar e a Mediação como componentes para o desenvolvimento potencial da aprendizagem na educação básica.
Doriscélia Gomes Leite Vaz
Neuropsicóloga
e Professora de Educação Básica
Nos dias
de hoje, muitos educadores conduzem seu trabalho baseado na exposição precoce
da aprendizagem planejada de habilidades motoras, na intenção de aperfeiçoar a
prontidão e o potencial intelectual das crianças. Segundo Glozman (2014) o
estudo de uma criança deve ser dinâmico, pois existem variáveis que podem
comprometer seu desenvolvimento. Para
Camacho e Vigo (2015), o jogo pode ser entendido com um componente privilegiado
da educação básica. Nesta perspectiva e de acordo com a teoria
histórico-social, cujo foco esta na aquisição de conhecimentos por meio da
linguagem e da interação do sujeito com o meio, o educador pode mediar a criança em sua aprendizagem o
que envolve intervenção e resolução
autônoma, observando também o momento do processo natural de desenvolvimento da
criança.(Glozman, 2014). Este projeto
fomenta a criação de estratégias que oportunizem a internalização de
conhecimentos (Mattos e Neira 1999), baseada na relação entre desenvolvimento e
aprendizagem utilizando o movimento de forma planejada através de jogos,
música e brincadeiras, possibilitando a
exploração, descoberta e criação, além de diversão e construção de laços
afetivos. Sommerhalder e Alves (2011) afirmam que a criança não nasce sabendo
brincar, mas que precisa aprender por interações entre adultos e crianças e,
através do brincar descobre objetos, brinquedos e possibilidades.
Acredito que todas as crianças tem potencialidades e habilidades.
Winnicott (1975) afirma ainda que a
construção de vários ambientes podem
favorecer ambientes facilitadores de relações, valoriza as várias aprendizagens
e amplia o repertório infantil. Compreendo a escola como um espaço de
experiências múltiplas, caracterizada
num processo necessariamente dinâmico e contínuo, em que não exista a
fragmentação dos conhecimentos , contemplando a aprendizagem infantil de forma
integral, garantindo a criança vivenciar
situações agradáveis e desagradáveis. Piccolo e Moreira (2012) afirmam ainda que se o professor identificar
os potenciais que a criança traz na expressão do brincar, conseguirá traçar um
meio mais fácil para ela aprender, e é por este caminho que deve ensinar.
2 comentários:
Parabéns pro Dóris pelo belíssimo trabalho...
Boa noite! Minha netinha vai comecar estudar ai c vcs a partir de segunda feira!
Ela tem deficiência intelectual e algumas dificuldades, equilibrio, pular ! Eu espero q seja bem recebida e aceita pelos amigos !
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