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sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Leitura Simultânea - 15ª semana


"Imagino que para lidar com as diferenças entre nós e as outras pessoas, temos que aprender compaixão, autocontrole, piedade, perdão, simpatia e amor – virtudes sem as quais nem nós, nem o mundo, podemos sobreviver."
(Wendell Berry)


Perdoar é liberta-se


 Se alguém lhe atirasse uma pedra, o que você faria com ela? Você a ajuntaria e guardaria para atirar no seu agressor em momento oportuno ou a jogaria fora? Trataria dos ferimentos e esqueceria a pedra no lugar em que ela caiu? Se você respondeu que a guardaria para devolver em momento oportuno, então pense em como essa pedra irá atrapalhá-lo durante a caminhada. Vamos supor que você a guarde no bolso da camisa, onde fique bem fácil pegá-la quando for preciso. Agora Imagine como essa pedra lhe causará bastante desconforto. Primeiro porque será um peso morto a lhe dificultar a caminhada lhe exigindo maior esforço para mantê-la no lugar. Segundo porque cada vez que você for abraçar alguém, ambos sentirão aquele objeto estranho a machucar o peito. Terceiro porque se você ganhar uma flor, por exemplo, não poderá colocá-la no bolso já que ele estará ocupado com aquele peso inútil. Em quarto lugar, o seu agressor poderá desaparecer da sua vida e você nunca mais voltar a encontrá-lo e, nesse caso, terá carregado a pedra inutilmente. Fazendo agora uma comparação com uma ofensa qualquer que você venha a receber, podemos seguir o mesmo raciocínio. Se você guardar a ofensa para revidar em momento oportuno, pense em como será um peso inútil a sobrecarregar você. Quanto tempo perderá mentalizando o seu agressor e imaginando planos para vingar-se? Pondere quantas vezes você deixará de sorrir para alguém pensando em como devolverá a ofensa. E se você insistir em alimentar a idéia de revide, com o passa do tempo se tornará uma pessoa amarga e infeliz, pois esse ácido guardado em sua intimidade apagará o seu brilho e sua vitalidade. mas se você pensa diferente e quando recebe uma pedrada, trata dos ferimentos e joga a pedra fora, perceberá que essa é uma decisão inteligente, pois agirá da mesma forma quando receber outra ofensa qualquer. Que desculpa seu agressor é verdadeiramente uma pessoa livre, pois perdoar e liberta-se.

 Qual sua atitude quando é agredido? Numa situação de conflito, como podemos auxiliar?
Essas foram algumas das reflexões feitas na EMEF Nilo Peçanha no dia 18/11 -
 Projeto Cultura da Paz / Plano de Metas 2010.


Redação e Produção: POIE Keiko

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Palestra Escola de Pais

Tivemos na escola a palestra "O Poder da Comunicação entre Pais e Filhos" realizada pelo casal Thereza e Carlos Bianchi da Escola de Pais do Brasil para os pais de nossos alunos. 
Essa iniciativa do Conselho de Escola está vinculada ao Plano de Metas que tem como tema a Cultura da Paz.
O fortalecimento das famílias orientando-as sobre assuntos como Maturidade Emocional, Ética e Moral, Limites, Bullying, Direitos Humanos, Drogas e Sexualidade são importantíssimos para mantermos um ambiente saudável e termos crianças e adolescentes envolvidos com suas aprendizagens.
Veja algumas fotos do evento:


A visita da EPB (Escola de Pais no Brasil) a nossa escola também foi divulgada no blog da instituição. Vale a pena conferir a postagem e navegar pelo blog da EPB  para conhecer um pouco mais do trabalho deles.

É o Nilo sendo notícia em outros blogs !!!

terça-feira, 16 de novembro de 2010

ITAÚ Criança - Distribuição de livros infantis

"Todos os anos junto com a Fundação Itaú Social, o Itaú busca reforçar a importância do ECA através de ações voltadas à educação. O projeto conta com o apoio das agências e com o envolvimento dos colaboradores do Itaú.
Nesse ano, a ação convida toda a sociedade a contribuir para o desenvolvimento dessas crianças através de um gesto simples: a leitura para crianças de até 6 anos..."



O Itaú está distribuindo gratuitamente a Coleção Itaú de Livros Infantis, composta por 4 volumes. Para pedir seu livro é só fazer o cadastro e recebê-los na sua casa, em qualquer lugar do Brasil.


Para saber mais sobre o projeto é só acessar o site clicando aqui: ITAÚ Criança

Redação e Produção: POIE Keiko

domingo, 14 de novembro de 2010

Homenagem da DRE Freguesia/Brasilândia

Em Sessão Solene da Câmara Municipal de São Paulo, presidida pelo Veredador Claudinho, a Professora Fernanda Frias da nossa escola, foi homenageada pelo prêmio recebido no Concurso Professor Escritor. Com o tema "Eu me lembro... crônicas, contos e poesias" a professora viveu um momento muito bonito de sua vida: a possibilidade de reconhecimento também pelo seu outro dom, a escrita literária.
Parabéns mais uma vez, professora. Estamos realmente orgulhosas de você.





quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Leitura Simultânea de Textos - 14ª semana



"O homem acredita mais com os olhos do que com os ouvidos.
Por isso longo é o caminho através de regras e normas,
curto e eficaz através do exemplo."




A tigela de madeira

Um senhor de idade foi morar com seu filho, nora e o netinho de quatro anos de idade. As mãos do velho eram trêmulas, sua visão embaçada e seus passos vacilantes. A família comia reunida à mesa. Mas as mãos trêmulas e a visão falha do avô o atrapalhavam na hora de comer. Ervilhas rolavam de sua colher e caiam no chão. Quando pegava o copo, leite era derramado na toalha da mesa. O filho e a nora irritavam-se com a bagunça.
- Precisamos tomar uma providência com respeito ao pai - disse o filho.
- Já tivemos suficiente leite derramado, barulho de gente comendo com a boca aberta e comida pelo chão. Então, eles decidiram colocar uma pequena mesa num cantinho da cozinha. Ali, o avô comia sozinho enquanto o restante da família fazia a refeição à mesa, com satisfação. Desde que o velho quebrara um ou dois pratos, sua comida agora era servida numa tigela de madeira. Quando a família olhava para o avô sentado ali sozinho, às vezes ele tinha lágrima em seus olhos. Mesmo assim, as únicas palavras que lhe diziam eram admoestações ásperas quando ele deixava um talher ou comida cair no chão.
O menino de quatro anos de idade assistia a tudo em silêncio.
Uma noite, antes do jantar, o pai ´percebeu que o filho pequeno estava no chão, manuseando pedaços de madeira. Ele perguntou delicadamente à criança:
- O que você está fazendo?
O menino respondeu:
- Oh, estou fazendo uma tigela de madeira para você e mamãe comerem, quando eu crescer.
O garoto de quatro anos de idade sorriu e voltou ao trabalho.
Aquelas palavras tiveram um impacto tão grande nos pais que eles ficaram mudos. Então lágrimas começaram a escorrer de seus olhos.
Embora ninguém tivesse falado nada, ambos sabiam o que precisava ser feito. Naquela noite o pai tomou o avô pelas mãos e gentilmente conduziu-o à mesa da família. dali pra frente e até o final de seus dias  ele comeu todas as refeições com a família. E por alguma razão, o marido e a esposa não se importavam mais quando um garfo caia, o leite era derramado ou a toalha da mesa suja.



Como ação do Projeto Cultuando a Paz, realizamos na escola no dia 8/11, a leitura do texto A tigela de madeira. Na busca de melhorar nossas relações interpessoais, o texto provocou na escola reflexões quanto a inclusão social do idoso e a importância de cada um nesse processo: a educação é feita de exemplos e o amanhã e não devemos nos esquecer que o amnhã chegará e que sempre colheremos o que eu plantarmos; seja bom ou ruim...


Redação e Produção: POIE Keiko

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Leitura Simultânea de Textos - 13º Semana


"Viver é enfrentar um problema atrás do outro. O modo como você o encara é que faz a diferença."

(Benjamin Franklin)


Texto: Feijões ou problemas?

Reza a lenda que um monge, próximo de se aposentar, precisava encontrar um sucessor. Entre seus discípulos, dois já haviam dado mostrar de que eram os mais aptos, mas apenas um o poderia. Pra sanar as duvidas, o mestre lançou um desafio, para por a sabedoria dos dois à prova: ambos receberiam alguns grãos de feijão, que deveriam colocar dentro dos sapatos, para então empreender a subida de uma grande montanha.
Dia e hora marcado, começa a prova. Nos primeiros quilômetros, um dos discípulos começou a mancar. No meio da subida, parou e tirou seus sapatos. As bolhas em seus pés já sangravam, causando imensa dor. Ficou para trás, observando seu oponente sumir de vista.
Prova encerrada, todos de volta ao pé da montanha, para ouvir do monge o óbvio anúncio. Após o festejo, o derrotado aproxima-se e pergunta como é que ele havia conseguido subir e desce com os feijões nos sapatos:
-Antes de colocá-los no sapato, eu os cozinhei.
Carregando feijões, ou problemas, há sempre um jeito mais fácil de levar a vida. Problemas são inevitáveis. Já a duração do sofrimento, é você quem determina.

Redação e Produção: POIE Keiko